Universidade do Estado da Bahia - UNEB
DCHT Campus XVI - Irecê
Docente: Fabrício
Discente: Jaisse Mendes de Souza
Curso: Licenciatura em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
O Educador
1.0 O Educador
O educador é especialista em conhecimento, em aprendizagem. Como especialista, espera-se que ao longo dos anos aprenda a ser um profissional equilibrado, experiente, evoluído; que construa sua identidade pacientemente, equilibrando o intelectual, o emocional, o ético, o pedagógico.
O educador é um ser complexo e ilimitado, mas sua postura pode contribuir para reforçar que vale a pena aprender, que a vida tem mais aspectos positivos que negativos, que o ser humano está evoluindo, que pode realizar-se cada vez mais. Pode ser luz no meio de visões derrotistas, negativistas, muito enraizadas em sociedades dependentes como a nossa.
Vejo hoje o educador como um orientador, um sinalizador de possibilidades onde ele também está envolvido, onde ele se coloca como um dos exemplos das contradições e da capacidade de superação que todos possuem.
O educador é um testemunho vivo de que podemos evoluir sempre, ano após ano, tornando-nos mais humanos, mostrando que vale a pena viver.
1.1 Professor X Educador
È detentor e um saber que deve ser compartilhado com seus alunos. Para Menegolla existem professores e educadores e embora tenham a mesma profissão são pessoas distintas.
Ser professor é apenas uma função técnica, ser educador vai além.
O professor trabalha voltando-se para o conteúdo, onde sua obrigação maior é "dar o programa".
Professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor.Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança. O educador constrói, habita um mundo em que a interioridade faz uma diferença, em que as pessoas se definem por suas visões, paixões, esperanças e horizontes utópicos. O professor ao contrário, é funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas empresas.
1.2 Caracterizações
O verdadeiro professor é aquele que também sabe ouvir, observar, refletir e buscar algo sempre que necessário. Sabe como problematizar conteúdos e atividades, propor situações problemas, analisar “erros”, fazer perguntas oportunas, formular hipóteses, sistematizar conteúdos, disponibilizar informações, avaliar no processo. Adota como atitude profissional e instrumento do cotidiano o desenvolvimento da pesquisa para a (re) - construção do conhecimento, utilizando ou não as instrumentações eletrônicos. È mais pesquisador do que transmissor.
Ele perder o medo de usar a tecnologia e a vergonha de errar enquanto se aprende. È mais reflexivo do que memorizador. Enfrentar os imprevistos, as mudanças, as incertezas, saber viver e conviver, pressupõem novas capacidades para criar, criticar, questionar e aprender de forma mais significativa.
1.3 Tipos de Professores
Para Menegolla existem quatro tipos de professores, os quais ele define como: ensinador, disciplinador, de conteúdo e o educador. Para cada um deles ele faz uma definição a qual me parece, sempre ressalta o lado negativo e seu ensino.
È aquele professor que se preocupa apenas com os conteúdos a serem aplicados. “ È aquele que apenas informa, que não valorizam o passado, sobrevive o presente e desacredita o futuro. Paulo Freire. ’’
1.3.2 O disciplinado
Para o autor este é o profissional responsável
por pegar os alunos pela orelha “os sapecas” e levá-los a presença da direção. Com sua autoridade tem a missão de educar.
1.3.4 Educador
È aquele que ensina e aprende ao mesmo tempo, que doa-se, ama o próximo e promove o conhecimento e a ciência que torna a vida cada vez mais significativa.
O educadores, é aquele que acredita no potencial de aprendizagem pessoal de seus alunos, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo em que compreendem e aceitam os limites, o jeito de ser,e suas histórias pessoais.
1.4 Relação: Professor X Alunos
O ato educativo do verdadeiro educador só terá sentido se for imbuído de verdade. E não deve ser diferente na relação professor e alunos. Observamos que muitas vezes o aluno procura no professor um apoio, um porto seguro, alguém que lhe ensina lidar com seus problemas. Essa relação deve ser sempre de cumplicidade e troca de saberes. Como dizia Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens educam entre se mediatizados pelo mundo.” Mas para que isso ocorra é preciso que haja um dialogo entre eles.
1.5 O Ato de Ensinar
O verdadeiro educador ajuda seus educandos a fazerem suas vidas e a criarem consciência de suas existências.
O professor educador ensina, mas seu ensino é profundo e esta imbuído de humanidade. O ato de ensinar é um ato de paternidade. Nele o professor engendra as mentes e a história.
Nisto reside a dignidade do professor: a de lidar com algo digno, isto é, aquela parte do ser humano pela qual este se distingue do resto do universo. Na mente racional e livre-pensadora, os iluministas fazem consistir a dignidade do homem, sujeita dos direitos de igualdade, liberdade e fraternidade cosmopolita.
Nisto reside a dignidade do professor: a de lidar com algo digno, isto é, aquela parte do ser humano pela qual este se distingue do resto do universo. Na mente racional e livre-pensadora, os iluministas fazem consistir a dignidade do homem, sujeita dos direitos de igualdade, liberdade e fraternidade cosmopolita.
1.6 O lúdico e o processo de ensino e aprendizagem
O processo de ensino deve ser levado a serio pelo professo e pelos alunos, pois é através dele que se constroem vidas.
O professor que brinca com a educação e com os valores éticos da escola não está apto para educar. O educador é fé, esperança e amor, humildade e sabedoria. Sua alegria interior não é mentira, é força vivificadora que o torna disponível e compromissado ao mesmo tempo.
1.7 A pessoalidade do educador
Segundo Menegolla o educador não se permite aceitar situações, idéias, fatos, que deformem a educação da pessoa, porque o educador é o grande conhecedor da educação, da pessoa humana em todas as suas dimensões sociais e culturais.
O professor por mais que queira se desvincular da educação, não consegue pois o educando não esta apenas a sua frente na sala de aula, mas esta em seu coração.
1.7.1 Originalidade do educador
O verdadeiro educador não se submete aos conformismos pedagógicos e a mediocridade autoritária das instituições, ele luta contra todas as formas de opressão e manipulação ditada pelos livros didáticos. Pois a sua luta esta alicerçada pela verdade e pelos seus valores.
1.7.2 Coragem e direção
E é com sua coragem e seu espírito de direção que o educador revolucionário luta pelos seus valores através da sabedoria, da responsabilidade, da liberdade e do comprometimento para com a pessoa humana. Nessa luta ele também se faz homem e não uma maquina ditadora de conteúdos vazios e sem sentido.
1.7.3 O professor e a burocracia
Para Menegolla as idéias e os princípios do educador são superiores a certas opressões administrativas das normas estéreis e improdutivas.
grande merda
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