O presente
trabalho apresenta a necessidade de uma formação continua do professor e de sua
capacidade de reflexão de sua função como sujeito formador da sociedade, pois o
professor e a escola devem desenvolver juntas sua criatividade e exercitar suas
reflexões em conjunto através do dialogo e da pesquisa-ação, com isso, eles
contribuem para uma mudança que levara a sociedade a um caráter participativo e
motivador da escola através de impulso democrático que nos leve a uma reflexão
coletiva.
Para ser um bom
professor é preciso ser reflexivo, desenvolver sua criatividade, sistematizar
os conhecimentos e exercitar a capacidade de reflexão através o dialogo entre
professor e alunos e da pesquisa-ação.
A questão do
estágio na formação do pedagogo é uma reflexão do nosso próprio processo de vida no trabalho em
uma universidade pública, entendendo que pensar o estágio supervisionado, implica
pensar o Curso de Pedagogia como um 4º processo de formação inicial de
profissionais da educação. Percebemos que esta é uma experiência peculiar,
porém não desvinculada de um contexto social, político, cultural e pedagógico
mais amplo. Sabemos que o verdadeiro professor é aquele que também sabe ouvir,
observar, refletir e buscar algo sempre que necessário. Sabe como problematizar
conteúdos e atividades, propor situações problemas, analisar “erros”, fazer
perguntas oportunas, formular hipóteses, sistematizar conteúdos, disponibilizar
informações, avaliar no processo.
A negação da
imagem do professor como mero repassador de informações, já presente em Dewey,
em Anísio Teixeira e em Paulo Freire, é retomada no paradigma emergente, que
parte do princípio de que na era da internet, o professor não é a única e nem a
mais importante fonte do conhecimento.
Cabe ao docente,
mais do que transmitir o saber, articular experiências em que o aluno reflita
sobre suas relações com o mundo e o conhecimento, assumindo o papel ativo no
processo ensino-aprendizagem, que, por sua vez, deverá abordar o indivíduo como
um todo e não apenas como um talento a ser desenvolvido.
O
professor está longe de ser um profissional acabado e amadurecido no momento em
que recebe a sua habilitação profissional. Os conhecimentos e competências
adquiridos antes e durante a sua formação inicial são manifestamente
insuficientes para o exercício das suas funções ao longo de toda a carreira.
Por outro lado, o professor não pode ser visto como um mero receptáculo de
formação ― pelo contrário, deve ser encarado como um ser humano com
potencialidades e necessidades diversas, que importa descobrir, valorizar e
ajudar a desenvolver. O desenvolvimento profissional é assim uma perspectiva em
que se reconhece a necessidade de crescimento e de aquisições diversas,
processo em que se atribui ao próprio professor o papel de sujeito fundamental.
A construção do
saber-ser passa pela criação de um olhar crítico e problematizante sobre os
dados sociais para uma intervenção criteriosa e conscienciosa, ajudando também
a desenvolver e a consolidar a autonomia intelectual e cívica de modo a poderem
vir a assumir as responsabilidades da cidadania, de forma esclarecida e
solidária.
Formação Docente
Para ser um bom professor é preciso
ser reflexivo, desenvolver sua criatividade, sistematizar os conhecimentos e
exercitar a capacidade de reflexão através o dialogo entre professor e alunos e
da pesquisa-ação.( ALARCÃO, Isabel.)
Para suprir a necessidade de a escola viver
como uma comunidade educativa é preciso formar os professores no sentido de
prepará-los para negociar e conduzir projetos e dar aos alunos as competências
para um entendimento com outros adultos, inclusive com os pais. Ao sentir-se
membro de uma verdadeira profissão e responsável por ela, poderá haver um
crescente controle coletivo do profissional sobre sua formação e uma influência
mais forte sobre as políticas públicas que estruturam o seu campo de trabalho.
A valorização dos profissionais da educação é
um princípio historicamente inserido nas políticas públicas de educação.
A reconceitualização da relação entre
pesquisa e prática é, nesse contexto, decisiva em Educação. É necessário ir
além do modelo linear, sem ignorar o conhecimento científico. Sendo assim, o
papel do professor atualmente, não está mais centrado na racionalidade técnica,
neste contexto torna-se de suma importância que o professor, seja também um
pesquisador.
Segundo Libâneo "O conceito de docência
passa a não se constituir apenas de um ato restrito de ministrar aulas, nesse
novo contexto, passa a ser entendido na amplitude do trabalho pedagógico, ou
seja, toda atividade educativa desenvolvida em espaços escolares e
não-escolares pode-se ter o entendimento de docência". LIBÂNEO: 2007 p. 23 . Sendo assim, o papel do
professor atualmente, não está mais centrado na racionalidade técnica, neste
contexto torna-se de suma importância que o professor, seja também um
pesquisador.
A pratica
educativa do verdadeiro educador deve ser desenvolvida a partir da realidade
social do educando, problematizando e instrumentalizando a compreensão da
pratica social e aquisição do conhecimento produzido historicamente pela
humanidade.Desta forma, com base nas historias de vida procura se identificar
aspectos relativos à memória do adulto na sua rápida passagem pelo ambiente
escolar e as suas memórias.
Para Pimenta o
estágio pode ser um espaço de convergência das experiências pedagógicas, além
de possibilitar o aprendizado da profissão docente, por meio das “relações
sociais historicamente situadas”
PIMENTA; LIMA, 2004 .
Com base nestas
idéias, entendemos o estágio como o espaço em que o indivíduo é posto em
contato com o campo profissional em que atuará futuramente onde, se tratando do
processo de ensino-aprendizagem, a práxis, que, segundo Pimenta 2005 é
a aproximação entre teoria e prática, é bastante relevante.
CONCLUSÕES
Mais do que uma
função ou uma profissão apreendida na formação inicial é desenvolvida na
carreira docente, o “ser docente” é uma construção contínua, pois tornar-se
professor depende de uma produção subjetiva e conjunta ao longo do tempo,
produção esta que ocorre a partir de estudos teóricos, da troca de
experiências, das práticas vivenciadas na profissão, etc.
Professor é
profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao
contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor,
de uma grande esperança. O educador constrói, habita um mundo em que a
interioridade faz uma diferença, em que as pessoas se definem por suas visões,
paixões, esperanças e horizontes utópicos. O professor ao contrário, é
funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas empresas.
O verdadeiro
professor é aquele que também sabe ouvir, observar, refletir e buscar algo
sempre que necessário. Sabe como problematizar conteúdos e atividades, propor
situações problemas, analisar “erros”, fazer perguntas oportunas, formular
hipóteses, sistematizar conteúdos, disponibilizar informações, avaliar no
processo. Adota como atitude profissional e instrumento do cotidiano o
desenvolvimento da pesquisa para a
re - construção do conhecimento,
utilizando ou não as instrumentações eletrônicos. È mais pesquisador do que
transmissor. Ele perder o medo de usar a tecnologia e a vergonha de errar
enquanto se aprende. È mais reflexivo do que memorizador. Enfrentar os
imprevistos, as mudanças, as incertezas, saber viver e conviver, pressupõem
novas capacidades para criar, criticar, questionar e aprender de forma mais
significativa.
O futuro
professor deve criar condições para promover o sucesso, apoiando-se num
conjunto de princípios que devem inspirar a sua prática pedagógica. Utilizando
a maior variedade possível de recursos didácticos, incluindo os que são
oferecidos pelas novas tecnologias de informação e comunicação, deve
desenvolver capacidades de comunicação, imaginação e pensamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VEIG, Ilma Passos A./ D’ÁVILA. Cristina (orgs). Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas, SP: Papirus, 2008 ( coleção Magistério: Formação e trabalho Pedagógico)
STACCIARINI, J.M.R.; ESPERIDIÃO, E. Repensando estratégias de ensino no processo de aprendizagem. Rev.latinoam.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 59-66, dezembro 1999.
DILTS, Robert B./EPSTEIN. Todd A. Aprendizagem dinâmica 2.São Paulo, Simmus, 1999.
ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Portugal: Porto Editora, 1996.
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