UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – CAMPUS XVI IRECÊ –BA
Disciplina: Epistemologia da Aprendizagem
Curso: Licenciatura em Língua Portuguesa
e Literatura
Docente: Daniela Lopes
MEMORIAL
Jaisse Mendes de Souza
Este memorial foi
solicitado pela professora Daniela Lopes, da disciplina Epistemologia da
Aprendizagem, como componente avaliativo com objetivo de relatar as
experiências vividas no processo de aprendizagem e refletir sobre as praticas
costumeiras usadas pelos professores
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Irecê 2011
MEMORIAL
Memorial apresentado pela aluna Jaisse Mendes de Souza como requisito parcial do processo avaliativo da disciplina Epistemologia da Aprendizagem ministrada pela professora Daniela Lopes do curso de Letras da Universidade do Estado da Bahia – UNEB – DCHT – Campus XVI – Irecê.
Dedicatória
A todos os educadores comprometidos com a Educação, e principalmente a minha família, aos meus incentivadores que teimaram em insistir que eu era capaz de alcançar os meus sonhos. A meu esposo Alécio que sempre esteve ao meu lado me apoiando, incentivando e vibrando comigo em cada conquista. E em especial ao meu avô Cornélio que fez o papel de pai em minha vida.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da vida e de viver, ao meu pai Raimundo e a minha mãe Ruisita, aos meus avós maternos, a meu filho Aleffe Souza Cunha, ao meu esposo e amigo Alécio Leite da Cunha. Em fim a todos que me ajudaram e que estiveram comigo me incentivando e vibrando comigo a cada vitoria. Muito Obrigada.
SUMÁRIO
Memorial ........................................................................1
Dedicatória.......................................................................1
Agradecimentos..............................................................1
Resumo........................................................................... 2
Palavras-chave................................................................2
Introdução.........................................................................3
Uma Breve Biografia.......................................................4
O Inicio de Minha Vida como Estudante ......................4
Eu no Fundamental I........................................................5
Cheguei ao Fundamental II.............................................6
A Passagem para o Ensino Medio...............................6
Os meus Primeiros Passos na Acadêmica.................8
A Experiência
Profissional.............................................8
O sentimento de ser Professora....................................9
Considerações Finais....................................................10
Resumo
Relata-se
uma experiência pedagógica desenvolvida em meu processo de aprendizagem.
Objetiva-se com esse relato, promover a discussão em torno das praticas
costumeiras de professores no inicio de minha formação enquanto contribuição
para reflexões sobre Educação, por levantar inúmeras possibilidades temáticas
sobre questões sociais cotidianas ligadas à educação, trazendo ao lume
situações sociais e educativas. Recorreu-se, para isso, a referenciais
teórico-metodológicos que tratam da Ciência e da Universidade, de Memórias e
Narrativas Autobiográficas, tendo como material empírico à vida social e
escolar de cada participante. Visualiza-se uma cartografia da Educação Básica
brasileira das últimas décadas, pois o memorial apresentado traz experiências
educativas.
Palavras-chave: memorial; formação
docente; superação.
Introdução
Elaborar um memorial descritivo é
reconstituir a própria existência. Essa não é uma tarefa fácil, pois, na
opinião de Moraes (1992), memorial é um retrato crítico do indivíduo visto por
múltiplas facetas através dos tempos, o qual possibilita inferências de suas
capacidades.
Escrever um memorial é sair em busca
de informações presentes e passadas, algumas dessas informações muitas vezes
são esquecidas no tempo, por isso a tarefa exige muito, implica na nossa
exposição interior.
Pela primeira vez em minha vida
escrevo um memorial. Desafio nada fácil. As etapas da minha vida estão
circunscritas nas fases por que passo e passei.
Impossível ser narrador à
distância da minha própria trajetória intelectual.
Descartada qualquer pretensão de
objetividade imparcial, sinto que o maior desafio está em como falar de uma
história heterogênea e muitas vezes complexa as quais as recordações não são
boas. Nesse processo me abstenho de lembranças, pois em meu processo de
aprendizagem passei por perdas irreparáveis e desmotivadoras, falo da perda do
meu maior admirador e incentivador, meu pai.
Nesse reencontro com minha memória,
é como se eu entrasse em mim sem pedir licença, e sem medo de evidenciar os
pontos pouco desvendados da minha trajetória, buscando ultrapassar o espaço do
trabalho e falando de outras dimensões de minha vida.
Nunca gostei de falar das
dificuldades pelas quais passei na minha infância, porém elas me fizeram
perceber que a vida deve ser exercitada a cada momento e que de certa forma,
desde a minha formação de criança a idade adulta, essas dificuldades me fizeram
crescer enquanto pessoa e chegar até aqui nessa etapa tão importante da minha
vida, o meu curso de graduação.
Um memorial pode se reduzir a
elencar feitos memoráveis do ponto de vista acadêmico. No entanto, torna-se
impossível dissociá-lo de uma outra história, de uma outra memória, reaparição
do feito e do ido, das marcas às vezes inconscientes que o cercam. Trabalho de
reflexão sobre a experiência vivida.
Escolho o relato de fatos que me
foram significativos. A nossa vida é constituída de fatos passados que marcam o
presente e nos faz vislumbrar o futuro, por isso o Poeta tem razão ao
dizer que tudo vale a pena se a alma não é pequena. Em alguns momentos,
senti necessidade de individualizar os fragmentos da memória, em outros de falar
da minha vivência na infância e dos meus passos acadêmicos.
Uma
breve biografia
Nasci na
cidade de Irecê na Bahia no dia 13 de janeiro de 1986, mesmo dia que meu pai
Raimundo Bastos de Souza, minha mãe se chama Ruisita Mendes Barreto, sou
evangélica, moro em Campo Formoso município de Presidente Dutra cidade
conhecida como capital mundial da pinha com minha mãe, esposo e filho. Tenho
uma irmã um ano mais nova que eu, ficamos órfãs de pai aos sete anos de idade
em 17 e abril de 1993 mesmo dia que minha irmã completava seis anos. Com 15
anos me tornei mãe e desde então convivo com meu esposo Alécio Leite da Cunha,
pai de meu filho Aleffe Souza Cunha, mas só em 2009 formalizamos nossa união.
No dia 04 de junho desse mesmo ano Aleffe completa 11 anos. Conclui o ensino
médio em 2006, mas só em 2009 prestei pela primeira vez vestibular e consegui
passar e aqui estou.
O início de minha vida como estudante
Quando iniciei
no processo de alfabetização tinha três anos de idade foi na escola Rufino
Barreto aqui mesmo em Campo Formoso onde resido desde o meu nascimento, eu era
levada a escola pela minha tia junto com minha prima Polineia, pois minha mãe
trabalhava em Presidente Dutra e tinha que percorrer 12 km todos os dias para
chegar ao seu trabalho, nessa época as condições da escola era precária e, para
estudar era preciso que lavássemos nossas cadeiras como éramos pequenas
levávamos um tamborete.
Não me
lembro bem de quando comecei me interessar pelas letras, lembro-me apenas de um
momento que me marcou muito, foi quando tinha apenas cinco anos e tinha acabado
de aprender a escrever. Meu pai todo orgulhoso, quis que eu mostrasse para seus
amigos que sábia escrever nossos nomes. Ele pegou um pedaço de papel e pediu
que o escrevesse. Para meu pai o simples ato de escrever meu nome era algo
incrível, pois ele era analfabeto e todos os seus irmãos também, ele havia
aprendido a escrever seu nome com minha mãe, mas ela só havia estudado ate a
quinta serie do ensino fundamental II.
Apesar dos
mesmos professores que me alfabetizaram ter alfabetizado o meu filho não
consigo me lembrar de como foi esse processo, não por eles terem sido
traumatizantes, mas porque criei uma espécie de bloqueio psicológico. Tudo
começou quando perdi o meu pai, eu só tinha sete anos e tinha ele como meu
maior admirador e incentivador. Quanto a prática desses professores continuam
em todos esses anos as mesmas: lições de tabuada, copias de textos dos livros,
leituras decorativas, ditados de palavras e o jogo de perguntas e respostas
copiadas tal qual esta no livro.
Eu no ensino Fundamental I
Para escrever
esse memorial tentei buscar de todas as maneiras recordar-me do passado, mas
nem mesmo com a ajuda das pessoas que conviveram comigo nesse período eu
consegui lembrar muita coisa. Lembrei que os professores usavam sempre os
mesmos métodos de ensino, nas aulas de português e leitura eram usados os textos
que vinham nos livros didáticos, os professores tomavam a lição dos alunos e
exercitavam nossa escrita através de copias onde os alunos copiavam os textos
dos livros. Em matemática era ensinado como armar e efetuar as continhas, era
tomada a lição da tabuada semanalmente. Essa pratica de ensino nem sempre dá
certo, pois sentia um desespero quando me deparava com a tabuada e esquecia o que tinha decorado
em casa ou com algum texto novo. Até hoje nunca conseguir lembrar o resultado de
algumas contas.
Os métodos dos professores eram quase sempre iguais
o que os diferenciavam um do outro era a personalidade de cada um, existia
aquele mais simpático e compreensível e aquele mais duro e descompromissado com
a educação, eu porem, não me identificava com nenhum deles, pois sempre me
mantive distante acreditava que estava ali apenas pra tirar boas notas e passar
de ano como era o objetivo da escola, mas isso mudou quando entrei na
universidade. Acredito que a missão da escola vai além do que vemos hoje em
dia, pois o ato de ensinar é sublime, é uma relação de amor.
Cheguei ao Fundamental II
Um momento no
Fundamental II que consigo recordar foi o primeiro dia de aula na 5ª serie eu
estava na presença de duas colegas e ficamos paradas no pátio do Colégio
Licínio Barreto não sabíamos o que fazer nem como agir eu me senti deslocada
naquele lugar. Nesse mesmo ano passei por uma experiência marcante que me fez me
fechar ainda mais, nessa época não havia livros didáticos para todos os alunos
e o professor tinha que ler o livro devagar para que os alunos fossem
escrevendo em seus cadernos, então a professora de historia citou a palavra
“sucesso”, eu havia escrito “cuceso” ela
disse que estava errada, escrevi novamente, mas não tive coragem de mostrá-la
então pedi a uma colega que fizesse isso ela novamente disse que estava errada
e que não sabia com se chegava a 5ª serie sem saber escrever, fiquei muito
tempo sem saber a escrita correta daquela palavra, pois a professora nunca
explicou como era que se escrevia a palavra “sucesso”.
A atitude da
professora me leva a refletir sobre a pratica correta de se ensinar, pois ela
não se preocupou em ensinar e essa atitude me levou a reprimir-me cada vez mais
quando tenho que fazer alguma atividade, pois tenho medo de receber repreensão
invés de ajuda.
Sempre busquei
me envolver com as aulas, mas me limitei apenas a ouvir , não porque eles não
me deixavam participar das aulas, mas porque
nunca soube questionar.
Diante da iminência de deixar o Colégio Licínio Barreto, ao
final da oitava série acreditava que deveria ingressar numa escola que
proporcionasse uma boa educação em nível médio, porem me deparei com uma grande
surpresa, estava grávida aos quinze anos.
A passagem para o ensino médio
Logo após
iniciar o Ensino Médio por causa de uma gravidez precoce, tive que abandonar os
estudos. Sempre me preocupei com minha formação e sonhava em ser advogada, mas
agora tudo seria mais difícil, pois não tinha apoio familiar, minha mãe não
aceitava tudo aquilo e considerava uma vergonha, agora eu servia de referencia
para todas as mocinhas, foi grande a pressão psicológica, fui criticada por
quem não tinha nada a ver com minha vida.
Tentei seguir em
frente continuar meus estudos cheguei até a me matricular no CNEC – Colégio
Cenecista de Presidente Dutra, mas após o parto não tive forças para continuar
e parei meus estudos. Mas após três anos, sentir a necessidade de retoma- los,
para minha satisfação pessoal, pois sempre gostei de estudar, e
também, para ajudar e incentivar o meu filho. Nesses três anos afastada da
escola e dos amigos sentia muita vontade de voltar, mas me faltava coragem e
confiança em mim mesma pois estava passando por graves problemas psicológicos
que me separavam ainda mais da volta aos estudos.
Em 2004 apesar
de todas as dificuldades em que me encontrava naquele momento me matriculei no
primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Antonio Carlos Magalhães em Presidente
Dutra, não fui sozinha meu marido e minha irmã também retomaram os estudos eles
estavam no segundo ano. Nesse mesmo ano minha irmã engravidou e teve que parar
os estudos, porém por menos tempo que eu.
No primeiro ano
tive um professor singular, mas não fui a única, pois seu método de ensino era
o mesmo em todas as turmas que lecionou e já durava vários anos. Quando
começava a aula de Literatura, que era a disciplina ministrada por ele, todos
os alunos que se encontrava em sala de aula tinha que sair da sala e esperar
que ele nos chamasse por ordem alfabética e sentar no lugar designado por ele
todos os dias do ano letivo. A pesar de seu método ser muito rigoroso foi de
grande ajuda para o desenvolvimento de minha leitura e interpretação, pois era
exigido por ele que todos os alunos lessem um romance semanalmente e que os
resumissem. Esse método não funcionava com todo mundo alguns alunos copiavam a
introdução ou resumo do livro, confesso que fiz isso algumas vezes.
Alguns alunos
odiavam esse professor e sempre colocavam chicletes em sua cadeira e em suas
anotações, eu me mantinha neutra não tinha porque odiá-lo nem defende-lo, ele
estava cumprindo sua função ensinar. Parando um pouco para refletir sobre o
passado posso dizer que este foi, realmente, um professor inesquecível.
Acredito que
minha vida acadêmica começou a partir do momento que fui escolhida para
participar da Universidade Para Todos - UPT. Tinha concluído o ensino médio
havia três anos quando comecei a fazer parte da UPT, esse foi um período
importante para minha formação foram aprendizados que me marcaram muito e
ficaram para sempre comigo, os professores eram diferentes
eles permitiam que os alunos interviessem nas aulas, existia um dialogo entre os alunos e os professores.
eles permitiam que os alunos interviessem nas aulas, existia um dialogo entre os alunos e os professores.
No momento em
que recebi a notícia que tinha passado no vestibular, comecei a transbordar de
alegria, pois sempre sonhei com um curso superior, mas pensava ser difícil,
impossível de conseguir devido a minha condição financeira e ao fato de já
possuir família, mas quem disse que os sonhos não se realizam?
O apoio de meus
familiares e amigos foi de grande importância nessa conquista. Escolhi o curso
de letras porque sempre gostei de português. Tenho vivido novas experiências a
cada dia e busco aprender coisas que me ajudarão a crescer como pessoa, e agora
como ser uma boa professora. E se não for isso que eu quero ser, então estou no
caminho certo para descobrir.
A experiência profissional
O meu primeiro
contrato de trabalho como professor durou apenas três meses. Fui contratada
para ministrar todas as disciplinas do Ensino Fundamental I, para alunos do 2º
ano de uma escola pública de minha cidade. Fiquei muito
animada com a idéia de conseguir o meu primeiro estágio e, enfim, passar por a
experiência de lecionar.
Lá ia eu,
toda esperançosa e animada, era meu primeiro emprego, minhas primeiras aulas,
meus primeiros alunos. A turma era muito difícil, mas devido ao tamanho do
município, já conhecia alguns dos alunos. Nela havia crianças de todos os
jeitos, algumas tímidas, outras não muito, algumas inteligentes outras nem
tanto, algumas problemáticas outras nem um pouco.
Toda a semana,
junto aos professores daquela escola, realizava o planejamento para a próxima
semana, mas nem sempre era ensinado o que estava no planejamento, pois alguns
alunos só queriam saber de brincar e brigar. Tentei de todas as formas chamar a
atenção daquelas crianças, mas não conseguia. Quando vi que minha metodologia
não funcionava percebi que tinha que rever meus planos de aula
e elaborar uma nova metodologia de ensino, pois acabei repetindo o que
havia visto em meu processo de alfabetização e não percebia que o aluno estava
ali na minha frente e que ensinar não é apenas transmiti o que sabemos, mas uma
troca de saberes entre professor e aluno. Então passei a ouvi-los mais,
conversávamos sobre varias coisas, de futebol a novelas, e principalmente
desenhos. Com isso consegui fazer com que eles me ouvissem um pouco e
interagissem comigo. Naquele momento deixamos de ser desconhecidos.
Aprendi muito com meus alunos, e apesar de todas as dificuldades que tive o aprendizado que trago comigo é muito maior e o levarei para o resto de minha vida.
Aprendi muito com meus alunos, e apesar de todas as dificuldades que tive o aprendizado que trago comigo é muito maior e o levarei para o resto de minha vida.
O sentimento de ser professora
Lecionar para
crianças de escolas municipais de meu Município foi uma experiência
extremamente significativa. Ao conviver com pessoas simples, obtive um
aprendizado que não é normalmente passado nos bancos das universidades, pois
para ser um bom professor é preciso ser um mediador do conhecimento é desenvolver
a aprendizagem de seus alunos com competência e criatividade, é levar seus
alunos a refletirem sobre sua função como sujeitos transformadores à sociedade.
Tomando por base
a formação de professores, seu trabalho técnico e cientifico, sua experiência,
a aplicabilidade da sua teoria à sua prática, e o tipo de conhecimentos e de competências
que os mesmos mobilizam, através de suas ações efetivas para lutar contra essa
educação que seleciona, descrimina e exclui – que domina e legitima esse poder.
Propus a mim mesma a reconstrução de novas possibilidades para minha formação
como professora, que a partir de uma reflexão sobre as minhas práticas, a
escola e a sociedade, e da interação dos contextos sociais, políticos,
econômicos, é possível uma escola onde o professor seja o único detentor o
saber.
Considerações finais
Novas
alternativas vêm sendo vislumbradas numa perspectiva que toma a prática como
referência, a lógica da racionalidade prática, alternativa para o
enfrentamento do real e das complexidades nele existentes, possibilitando a
construção de uma prática pedagógica coerente pela superação da relação “de mão
única” entre o conhecimento científico e a prática pedagógica através da
pesquisa e reflexão sobre esta, possibilite ao professor se apropriar
de conhecimentos. Após trabalhar com professores, tenho a convicção de que
o aprendizado da docência, desde os primeiros anos, implica num processo
marcado pelo enfrentamento de desafios e insegurança, que impulsiona a busca
por fontes de conhecimento e requer a existência de apoios articulados à
experiência e espaços onde as práticas possam ser discutidas e partilhadas.
É, portanto, uma
experiência construída socialmente, em diferentes contextos de socialização. Dentre
esses espaços destacam-se o contexto familiar e o grupo social mais próximo, o
contexto de trabalho na instituição escolar e o contexto de formação
profissional. Esses espaços são permeáveis, fontes dos diversos conhecimentos,
práticas, valores, crenças, motivos, que vão se configurando na construção da
docência.
O crivo da
prática Docente permite uma apropriação mais reflexiva dos conteúdos
trabalhados nas escolas, ao mesmo tempo em que nos favorece uma consciência
crítica sobre a própria prática.
Hoje, acredito
que possibilitar uma aprendizagem significativa aos alunos exige a
ressignificação do processo de aprender do próprio professor,
provocando a necessidade de um projeto formativo que oportunize uma trajetória
de apropriação de conhecimento e de reflexão sobre sua prática.
gostei muito do seu esfosso
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