domingo, 22 de abril de 2012

Docência e Pratica e Ensino



O presente trabalho apresenta a necessidade de uma formação continua do professor e de sua capacidade de reflexão de sua função como sujeito formador da sociedade, pois o professor e a escola devem desenvolver juntas sua criatividade e exercitar suas reflexões em conjunto através do dialogo e da pesquisa-ação, com isso, eles contribuem para uma mudança que levara a sociedade a um caráter participativo e motivador da escola através de impulso democrático que nos leve a uma reflexão coletiva.
Para ser um bom professor é preciso ser reflexivo, desenvolver sua criatividade, sistematizar os conhecimentos e exercitar a capacidade de reflexão através o dialogo entre professor e alunos e da pesquisa-ação.  
A questão do estágio na formação do pedagogo é uma reflexão do  nosso próprio processo de vida no trabalho em uma universidade pública, entendendo que pensar o estágio supervisionado, implica pensar o Curso de Pedagogia como um 4º processo de formação inicial de profissionais da educação. Percebemos que esta é uma experiência peculiar, porém não desvinculada de um contexto social, político, cultural e pedagógico mais amplo. Sabemos que o verdadeiro professor é aquele que também sabe ouvir, observar, refletir e buscar algo sempre que necessário. Sabe como problematizar conteúdos e atividades, propor situações problemas, analisar “erros”, fazer perguntas oportunas, formular hipóteses, sistematizar conteúdos, disponibilizar informações, avaliar no processo.
A negação da imagem do professor como mero repassador de informações, já presente em Dewey, em Anísio Teixeira e em Paulo Freire, é retomada no paradigma emergente, que parte do princípio de que na era da internet, o professor não é a única e nem a mais importante fonte do conhecimento.
Cabe ao docente, mais do que transmitir o saber, articular experiências em que o aluno reflita sobre suas relações com o mundo e o conhecimento, assumindo o papel ativo no processo ensino-aprendizagem, que, por sua vez, deverá abordar o indivíduo como um todo e não apenas como um talento a ser desenvolvido.


O professor está longe de ser um profissional acabado e amadurecido no momento em que recebe a sua habilitação profissional. Os conhecimentos e competências adquiridos antes e durante a sua formação inicial são manifestamente insuficientes para o exercício das suas funções ao longo de toda a carreira. Por outro lado, o professor não pode ser visto como um mero receptáculo de formação ― pelo contrário, deve ser encarado como um ser humano com potencialidades e necessidades diversas, que importa descobrir, valorizar e ajudar a desenvolver. O desenvolvimento profissional é assim uma perspectiva em que se reconhece a necessidade de crescimento e de aquisições diversas, processo em que se atribui ao próprio professor o papel de sujeito fundamental.
A construção do saber-ser passa pela criação de um olhar crítico e problematizante sobre os dados sociais para uma intervenção criteriosa e conscienciosa, ajudando também a desenvolver e a consolidar a autonomia intelectual e cívica de modo a poderem vir a assumir as responsabilidades da cidadania, de forma esclarecida e solidária.

Formação Docente


Para ser um bom professor é preciso ser reflexivo, desenvolver sua criatividade, sistematizar os conhecimentos e exercitar a capacidade de reflexão através o dialogo entre professor e alunos e da pesquisa-ação.( ALARCÃO, Isabel.)

Para suprir a necessidade de a escola viver como uma comunidade educativa é preciso formar os professores no sentido de prepará-los para negociar e conduzir projetos e dar aos alunos as competências para um entendimento com outros adultos, inclusive com os pais. Ao sentir-se membro de uma verdadeira profissão e responsável por ela, poderá haver um crescente controle coletivo do profissional sobre sua formação e uma influência mais forte sobre as políticas públicas que estruturam o seu campo de trabalho.
A valorização dos profissionais da educação é um princípio historicamente inserido nas políticas públicas de educação.
A reconceitualização da relação entre pesquisa e prática é, nesse contexto, decisiva em Educação. É necessário ir além do modelo linear, sem ignorar o conhecimento científico. Sendo assim, o papel do professor atualmente, não está mais centrado na racionalidade técnica, neste contexto torna-se de suma importância que o professor, seja também um pesquisador.  
Segundo Libâneo "O conceito de docência passa a não se constituir apenas de um ato restrito de ministrar aulas, nesse novo contexto, passa a ser entendido na amplitude do trabalho pedagógico, ou seja, toda atividade educativa desenvolvida em espaços escolares e não-escolares pode-se ter o entendimento de docência".  LIBÂNEO: 2007 p. 23 . Sendo assim, o papel do professor atualmente, não está mais centrado na racionalidade técnica, neste contexto torna-se de suma importância que o professor, seja também um pesquisador.
A pratica educativa do verdadeiro educador deve ser desenvolvida a partir da realidade social do educando, problematizando e instrumentalizando a compreensão da pratica social e aquisição do conhecimento produzido historicamente pela humanidade.Desta forma, com base nas historias de vida procura se identificar aspectos relativos à memória do adulto na sua rápida passagem pelo ambiente escolar e as suas memórias.
Para Pimenta o estágio pode ser um espaço de convergência das experiências pedagógicas, além de possibilitar o aprendizado da profissão docente, por meio das “relações sociais historicamente situadas”  PIMENTA; LIMA, 2004 .
Com base nestas idéias, entendemos o estágio como o espaço em que o indivíduo é posto em contato com o campo profissional em que atuará futuramente onde, se tratando do processo de ensino-aprendizagem, a práxis, que, segundo Pimenta  2005  é a aproximação entre teoria e prática, é bastante relevante.

CONCLUSÕES


Mais do que uma função ou uma profissão apreendida na formação inicial é desenvolvida na carreira docente, o “ser docente” é uma construção contínua, pois tornar-se professor depende de uma produção subjetiva e conjunta ao longo do tempo, produção esta que ocorre a partir de estudos teóricos, da troca de experiências, das práticas vivenciadas na profissão, etc.
Professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança. O educador constrói, habita um mundo em que a interioridade faz uma diferença, em que as pessoas se definem por suas visões, paixões, esperanças e horizontes utópicos. O professor ao contrário, é funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas empresas.
O verdadeiro professor é aquele que também sabe ouvir, observar, refletir e buscar algo sempre que necessário. Sabe como problematizar conteúdos e atividades, propor situações problemas, analisar “erros”, fazer perguntas oportunas, formular hipóteses, sistematizar conteúdos, disponibilizar informações, avaliar no processo. Adota como atitude profissional e instrumento do cotidiano o desenvolvimento da pesquisa para a  re  - construção do conhecimento, utilizando ou não as instrumentações eletrônicos. È mais pesquisador do que transmissor. Ele perder o medo de usar a tecnologia e a vergonha de errar enquanto se aprende. È mais reflexivo do que memorizador. Enfrentar os imprevistos, as mudanças, as incertezas, saber viver e conviver, pressupõem novas capacidades para criar, criticar, questionar e aprender de forma mais significativa.
O futuro professor deve criar condições para promover o sucesso, apoiando-se num conjunto de princípios que devem inspirar a sua prática pedagógica. Utilizando a maior variedade possível de recursos didácticos, incluindo os que são oferecidos pelas novas tecnologias de informação e comunicação, deve desenvolver capacidades de comunicação, imaginação e pensamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAMOWICZ, Anete/ MELLO. Roseli R. De (orgs) . Educação: pesquisas e práticas. Campinas, SP: Papirus, 2000 (Papirus Educação).

VEIG, Ilma Passos A./ D’ÁVILA. Cristina (orgs). Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas, SP: Papirus, 2008 ( coleção Magistério: Formação e trabalho Pedagógico)

STACCIARINI, J.M.R.; ESPERIDIÃO, E. Repensando estratégias de ensino no processo de aprendizagem. Rev.latinoam.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 5, p. 59-66, dezembro 1999.

DILTS, Robert B./EPSTEIN. Todd A. Aprendizagem dinâmica 2.São Paulo, Simmus, 1999.

ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Portugal: Porto Editora, 1996.

Seqüência Didática : Uso dos Artigos



UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS – CAMPUS XVI IRECÊ –BA
Curso: Licenciatura em Língua Portuguesa e Literatura    
Disciplina: Construção do Sentido no Texto Literário.
Docente: Roberio Barreto
Discente: Jaisse Mendes de Souza

                                       Seqüência Didática 
Introdução
Estudamos gramática para desenvolver nossa capacidade expressiva como usuários da língua, para podermos empregá-la nas mais variadas situações de uso.
Uma das tarefas do professor, quanto ao ensino da língua portuguesa, deve ser a de ensinar os alunos a interrogar os textos, estratégia esta que o leitor faz para extrair o significado de um texto.

Disciplina: Língua Portuguesa

Ementa
A importância e finalidades do uso correto da Língua Portuguesa na vida cotidiana e profissional nos leva a um estudo mais detalhado da gramática e no aperfeiçoamento das habilidades de compreensão do uso correto das palavras, da linguagem, da leitura e da articulação. Estudo da Gramática: morfologia, sintaxe, semântica.

Justificativa da Disciplina
É imprescindível ao estudante utilizar adequadamente a língua portuguesa nos seus vários níveis, seja na fala, seja na escrita. Reconhecer a ideologia do texto escrito. Para um bom desempenho na gramática e preciso produzir textos bem estruturados e adequados sob o ponto de vista da tipologia textual requerida para cada momento. Conhecer o processo da comunicação e as funções específicas da linguagem.

Objetivo
Propiciar ao aluno utilizar a língua portuguesa de forma correta e como interação social, para atingir resultados diversos e garantir o exercício da profissão e da cidadania.
Ensinar os aspectos gramaticais; Classificar os artigos como definido ou indefinido; Analisar a função dos artigos na construção do texto; Definir o conceito de artigo;  

Conteúdos
Classes Gramaticais: Artigos: Definidos e Indefinidos
Turmas
6º e 7º ano

Tempo estimado

cinco aulas.

Recursos
Texto com o Artigo como enfoque principal, Quadro branco e pincel, apagador, caderno, caneta, lápis e borracha.

Desenvolvimento 
1. MOMENTO: Será lido um texto e os alunos terão que prestar bastante atenção para registrar os diferentes contextos em que os artigos são usados.

A VISÃO DE PAIS E FILHOS SOBRE A FAMÍLIA

[...] A família poderá ser vista como um “ninho” seguro, onde todos se recolhem e se nutrem, no intuito de encontrar nova provisão para trabalhar a vida fora de casa; ou como o reduto que “suga energia”, ao invés de revitalizar as pessoas.
    Problemas emocionais e constantes tensões no meio familiar acabam por prejudicar a produtividade de todos (seja na escola ou no trabalho), além de atrapalhar o desenvolvimento afetivo de seus membros e da família como um todo.
    Não apenas os filhos crescem fisicamente e precisam desenvolver emocionalmente, como também os pais precisam aprender a ser guias (e não chefes) de família que perde suas crianças e ganha filhos adolescentes (e depois adultos); devem, ainda aceitar que eles estejam aptos a compor novas unidades familiares, retornando o casal a uma vida a dois.

DIAS, Maria Luíza. Vivendo em Família; 1991

 2. MOMENTO: Depois da discussão inicial, a turma será dividida em grupos e será entregue uma gramática para cada um. Eles deverão realizar uma pesquisa na gramática sobre os artigos e fazer anotações sobre “conceito” e “aplicabilidade”. Em seguida, e de acordo com as anotações feitas pelos alunos, o professor lhes entregará revistas para que selecionem textos que serão usados na atividade da aula seguinte.

3. MOMENTO: Para começar a aula solicitarei aos alunos que se organizem em grupos (de acordo com a última aula) e que selecionem um texto entre os que foram escolhidos na aula anterior. Eles então deverão ler o texto e destacar os artigos que aparecem nele. Em seguida, consultando as informações e as anotações que fizeram das gramáticas, eles deverão escrever os exemplos de acordo com as características dos artigos que serão entregues em folha xerocada, a saber, que:

Artigos: São palavras que antecedem os substantivos, definindo-os ou indefinindo-os, particularizando-os ou generalizando-os.
Artigos definidos: o/os - a/as
Artigos indefinidos: um/uns - uma/umas

4. MOMENTO: Depois disso, selecionarei alguns alunos para expor para a turma o que pesquisaram. Dessa maneira, poderá ser consolidar tudo o que foi estudado e verificar as possíveis dúvidas dos alunos.

5. MOMENTO: (Revisão das aulas anteriores)
Fazer uma revisão geral das habilidades já vistas e das funções de uso de cada artigo para observar se os alunos aprenderam o conteúdo programado.
AVALIAÇÃO:
Durante todo o trabalho desenvolvido a avaliação será continua e permanente levando em consideração o interesse para o desempenho no desenvolvimento de todas as atividades propostas, e serão feitas intervenções sempre que necessário.
Alem das avaliações diárias, será realizada uma avaliação escrita

1)Identifique nas frases se os artigos estão definindo ou indefinindo os substantivos a que se referem:

a)      Comprei uma bolsa vermelha.____________________________
b)      Os alunos ganharam muitos livros.________________________
c)      A estante era grande.___________________________________
d)     Ganhei uns discos do meu irmão.__________________________
e)      Vi umas meninas cantando no parque.______________________

1)      Complete as frases com artigos adequados:

a)      Mostre-me_______ revista que você comprou.
b)      Ontem, veio aqui______ pessoa querendo falar com você.
c)      Você conhece_______ moça que acabou de entrar na sala?
d)     Onde estão______ meus cadernos?
e)      Chamem______ pais desse aluno.
f)       Gostaria de ter_______ apartamento na praia.

Referencia 
Alegre: Artes Médicas,1995
Dias, Maria Luiza. Vivendo em Família - relações de afeto e conflito.  São Paulo: Moderna, SP, 1991.
Dionísio,Angela; Machado, Ana; Bezerra, Maria Auxiliadora(org). Gêneros Textuais & Ensino. 2ª Ed.Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
KAUFMAM, Ana Maria e M. Elena Rodriguez, Escola, leitura e produção de textos, Porto
Língua Portuguesa: exercícios e atividades da editora Globo.
MOURA & Faraco: Gramática- São Paulo-Ática, 1999